Essa semana discutimos um pouco sobre participação jovem, pensamos nas possibilidades de participação dos jovens no bairro e as necessidades do mesmo. De inicio reclamaram da carência de espaços de participação. Fiz um apanhado dos comentários de todos:
"O jovem do bairro não tem participação porque não tem oportunidades como espaço de cultura, oficinas teatrais (...) a participação dele no bairro é praticamente nula, pois não há atrativos (...). Ele muitas vezes tem boas ideias para melhoria da cidade, mas nem sempre é ouvido."
Também criticaram os equipamentos existentes por não serem adequados:
"Precisamos de Hospital descente, escolas públicas com segurança e ensino de qualidade, faculdade publica voltada para jovens da periferia, centros culturais com aulas de teatro, dança, artes plásticas, vídeos, fotografia etc. oportunidades de emprego, área de lazer com play grand, com quadra (...)".
Os jovens não só apontaram problemas, mas também pensaram em algumas iniciativas:
"O jovem deveria montar um comitê que tenha força para reivindicar os seus direitos, protestar, "dar a cara pra bater", pra ver se consegue ser ouvido" (...) podemos auxiliar em mudanças propondo uma reunião com a comunidade trazendo propostas para a melhoria com uma associação de moradores, fazendo baixo assinado e marcando reuniões com subprefeitos".
Alguns apontaram o programa como uma forma de participação:
"Mesmo com poucos recursos e nas horas vagas todos gostam de conhecer coisas novas e com o PJU isto é possível, mas para participar do programa o jovem tem que ter algumas responsabilidades. Mas, depois isto é recompensado não só pela ajuda de custo como conhecimento. Durante o programa conhecemos melhor o bairro e a cidade de São Paulo, podemos mudar estes lugares com propostas adquiridas durante o curso (...)."
Por Ana Paula/Educadora da manhã.
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