Memorial da América Latina
Tema: Identidades (encerramento)
Data: 27.10.2011
nº de jovens: 11
Período: manhã
A exploração iniciou na Mão, escultura de Oscar Niemeyer em cuja palma vemos o mapa da América Latina como que se esvaindo em sangue. É um emblema deste continente colonizado brutalmente e até hoje em luta por sua identidade e autonomia cultural, política e sócio-econômica.
Fomos até o Salão de Atos Tiradentes é o coração do Memorial. Essa catedral abriga a mais importante obra de Cândido Portinari, o Painel Tiradentes, de 1948. E seis painéis em baixo-relevo, construídos em concreto aparente pelos artistas plásticos Caribé e Poty, e que medem cada um 4 x 15 m. A obra do artista baiano Caribe conta em quadrinhos a história do Brasil, falando dos índios, portugueses, das relações de trabalho, sobre a música, a religião. Observando bem a escultura era possível perceber muitos traços da identidade brasileira.
E Passando pela Praça Cívica que é um imenso espaço aberto que une os prédios da Galeria Marta Traba, da Biblioteca Latino-americana Victor Civita e do Salão de Atos. Sua vocação é o encontro de multidões. Com capacidade para pelo menos 30 mil pessoas, aqui acontecem festas típicas dos países do continente e das regiões brasileiras, shows populares, festivais, oficinas e espetáculos variados. Atravessando a Praça Cívica chegamos a passagem – conhecida por Passarela do Amor, devido aos casais que lá namoram – até a outra metade do Memorial.
É onde ficam o Pavilhão da Criatividade o acervo permanente de cerca de 4 mil peças de arte popular do Brasil, México, Peru, Equador, Guatemala, Bolívia, Paraguai, Chile e Uruguai é único no país. Trajes típicos, máscaras, estandartes, instrumentos musicais, objetos de adorno e de uso cotidiano, obras em argila, madeira, esculturas em ferro, brinquedos, adereços religiosos e profanos, entre muitas outras peças – testemunho eloqüente da criatividade popular - compõem a coleção do Memorial da América Latina.
O conjunto arquitetônico do Memorial da América Latina foi chamado pelo seu autor Oscar Niemeyer o “espetáculo da arquitetura”. Os jovens ficaram indignados pela escassez de árvores e a imensidão de concreto, reclamando muito do sol.
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