domingo, 25 de setembro de 2011

Museu Afro Brasil

Tema: Cultura e Identidade
Data: 20/06/2011
Nº de jovens: 14


Na visita ao Museu Afro Brasil com o auxilio da monitora percorremos um caminho para conhecermos um pouco do acerco que abarca o vasto universo das culturais africanos e afro-brasileiros. Iniciamos nossa conversa visitando o núcleo: História e Memória onde encontramos quadros de grandes expoentes negros e mulatos que se destacaram em diversas áreas, desde o período colonial até os dias de hoje. os jovens tiveram a tarefa de falar das personagens que reconheceram naquele espaço. Em seguida visitamos o núcleo Trabalho e Escravidão, quando os jovens expressaram seus sentimentos em olhar os quadros do período escravocrata:

"Senti uma angústia na sala, principalmente com a música. " (Joyce) Um jovem citou um quadro  cujo trabalhadores  negros eram acorrentados isso pós escravidão em que o trabalho já estava regulamentado mais ainda os negros eram tratados como escravos. " Sentimento de indgnação" . (Dominique)
Atravessamos o núcleo de África: Diversidade e Permanência, encerrando o setor pemanebte do museu para conhecer as obras temporárias, conhecemos o "Grande Mural dos Orixás de Carybe", são obras representando os deuses d'África no Candomblé da Bahia, onde estão representados orixás como Iemanjá, Oxossi, Oxum, Xangô e Ogum entre outros .

 " Eu pensava que os orixás era uma coisa e quando vi era outra." (Karina)
" Eu achava que os orixás era uma coisa ruim, mas não só tem a ver com a natureza" (Dodo)
" Me vi como negra conforme a monitora foi falando" (Joyce)

O processo de se aproximar do desconhecido, daquilo que é posto como o diferente, estranho, permite descontruir o imaginário do outro, do diferente para o de pertencimento e de conhecer uma nova identidade, até então proibida, esquecida.

 “A exposição do acervo do Museu Afro Brasil pretende contar uma outra história brasileira. (...) tem a intenção de desconstruir um imaginário da população negra, construído fundamentalmente pela ótica da inferioridade ao longa da nossa história e transformá-lo em um imaginário estabelecido no prestígio, na igualdade e no pertencimento, reafirmando assim o respeito por uma população matriz de nossa brasilidade.” Curadoria do Museu






Um comentário:

  1. Parabéns Aninha pelo trabalho.
    Pelos comentários dos jovens, percebe-se que há um entendimento da proposta de trabalho e há uma disponibilidade por parte deles de se aproximar do considerado "diferente", entender e se reconhecer buscando suas identidades.

    abraço a todos.
    Vandei

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